quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Amizade


Boas
Agora para fazer face ás despesas da minha casa nova tive que vender as motos e os carros, mas quem tem um amigo como eu nunca vai deixar de andar de moto.
Assim que disse "é pá vou vender a moto para comprar as janelas da casa" o meu amigo disse "não vais ficar sem andar de moto, vais buscar a Xr 100 a KTM 125 e a KTM 400 para a tua garagem e dás gás quando tu quiseres".

Obrigado por tudo Manuel Pinto

sábado, 10 de setembro de 2011


Boas

Pois é pessoal a casa já vai adiantada, estou quase a começar a decorar a garagem com as milhares fotos que tenho em arquivo dos mais de 15 anos de corridas, e quem sabe o promenor mais marcante, uma mota nova, aquela bela KTM exc 350 Six Days.

Abraços
Cláudio Belchior

terça-feira, 12 de abril de 2011

Mundial de Enduro 2011


Boas
Lá me fiz ao caminho no Domingo com o Janita o Carlos Serralheiro e o Bruno Rocha para ver o que á de melhor nesta modalidade que é o enduro. Gostei de ver o Gonçalo Reis mas acho que ainda não está muito á vontade com esta nova moto. Adorei ver o puto Oliveirinha com a sua 125, sempre muito rápido na Enduro e na Cross. Mas o ponto alto foi ver ao vivo e a cores a nata do enduro mundial, é de um gajo se arrepiar todo.
E não é que no meio da confusão encontrei o grande piloto Giovani Sala, sempre atencioso e simpatico lá tirei uma foto para mais tarde recordar.
Parabéns á organização pela exelente prova.
Um Abraço
Cláudio Belchior

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Nova Temporada


Pois é pessoal!
Para 2011 vou parar com as corridas, comecei a construir a minha nova casinha, está incluido no projecto uma garagem de 120 m2 só para as motas.
Vou tambem tentar no que estiver ao meu alcance ajudar o meu amigo Carlos Serralheiro para esta época de corridas-
Abraço e até um dia destes............

sábado, 10 de julho de 2010

Enduro da Figueira da Foz


Dos Enduros da Figueira da Foz só guardo belas memórias.
No já distante ano de 2002 na especial nocturna com piso misto terra/alcatrão fiz um 11º lugar à geral numa época que o melhor tempo das especiais tinha sempre 6 a 7 candidatos sérios à vitória com outros tantos a espreitarem uma oportunidade de inscrever o seu nome nos vencedores de especiais.
No ano seguinte, 2003 o campeonato tinha o seu termo nas areias da Figueira, foi uma época que a incerteza dos três primeiros lugares reinou até às últimas especiais. Uma muito boa prestação no segundo dia deu-me o “vice” frente ao meu amigo Centeno.
No ano passado foi a realização de um velho sonho participar e concluir as olimpíadas do Enduro,” O SIX DAYS”. Depois de ter vencido o campeonato Verdes II a cereja no topo do bolo nas areias da Figueira da Foz.
Este ano tínhamos logo à partida uma baixa incontornável, não podíamos contar com a imensa experiência e saber do Srº Celestino, fundador e responsável máximo da CElCRU nem com as suas palavras calmas e sábias nos momentos mais agitados. A equipa fez o seu melhor para minimizar a sua falta.
Nesta edição do Enduro da Figueira da Foz tivemos pela frente um percurso demolidor, com especial referência à subida dos “cogumelos”, e um conjunto de especiais bem delineadas apimentadas com um calor sufocante. Bela prova.
Em termos competitivos o primeiro dia saldou-se por um quarto lugar, atendendo ao facto de à entrada das ultimas duas especiais o travão traseiro ter deixado de cooperar tenho de considerar este resultado como bastante positivo.
Parti para a Especial Nocturna com uma vontade e convicção de puder rubricar um bom resultado. O problema de fuga de óleo do travão traseiro tinha sido parcialmente resolvido.
Fiz o melhor tempo da classe Nacional e o oitavo á geral, um bom prémio face à terrível concorrência e às adversidades pelas quais tenho passado.
Infelizmente os problemas com a fuga de óleo do travão traseiro pelo parafuso que contêm os contactos eléctricos de funcionamento da luz de STOP não è virgem. A experiência já nos ensinou que a resistência deste componente não Kawazaki é aleatório e quando “dá para o torto” não resiste a mais que duas a três voltas ao percurso.
Após pequeno briffing com a minha equipa tomei a difícil decisão não correr no segundo dia. Foi a primeira desistência da minha carreira no Enduro.
Para Gouveia certamente traremos outra solução mecânica .
Há alegrias que não esqueço nem posso deixar de as compartilhar com os meus amigos e nesta prova houve um desses momentos.
A luta pela primeira posição dos Verdes II e do campeonato estava ao rubro, João Silva, Janita para os amigos, e Elias piloto da BMW acabaram separados por menos de um segundo com vantagem para o nosso Janita. Desta forma o titulo só depende de dois terceiros lugares para o nosso Janita
Mas tudo teria sido mais ”fácil” para o Janita se ele, numa altura em que perdia 2 segundos para Elias, não tivesse puxado (literalmente falando) o piloto da BMW da entrada de um CH quando este entrava e a fazê-lo penalizaria por avanço 3 minutos.
São gestos desta grandeza e nobreza de carácter que me deixam orgulhoso de ter por AMIGO um Homem como o Janita. São amigos desta dimensão humana a minha maior riqueza.
Um abraço a todos e até Gouveia

domingo, 30 de maio de 2010

Enduro de Messines

Boas
Há factos que nos marcam para vida, são memórias que guardamos sempre tão presentes e intensas que parecem ter sido vividas ontem.
O Enduro de Messines é exemplo desses momentos marcantes. Desta prova vão ficar más memórias .
Corri sobre uma imensa pressão, a mulher da vida, a minha companheira de sempre, estava hospitalizada.
A Lurdes até neste momento difícil e imensas duvidas e não deixou de ser ela mesma, uma Grande Senhora.
Estes 12 anos de entrega ao TT e ao Enduro, os meus hobby, tiveram sempre o seu apoio incondicional, acumulou tantas vezes as funções de pai e mãe, de empresário e dona de casa, de empresária e professora. Tudo o que fiz e onde cheguei só foi possível com o seu amor e apoio.
Vamos á prova.
Na especial nocturna tentei, como sempre foi a minha postura, dar logo o meu melhor.
A pressão vivida no momento ou alguma insensatez minha justificaram o “terno” no inicio da 2º volta. Foi uma queda feia, uma valente burrice que poderia ter tido um desfeche bem pior e deixou de marcas para o dia seguinte. Uma recuperação de facas nos dentes permitiu reduzir a diferença para o meu adversário de momento, o grande Joel, em uns escassos segundos,
O domingo foi sempre condicionado por umas fortes dores no pulso e joelho esquerdo, que me impediram de atacar as travagens, tronco e os saltos.
A passagem pela CT com saltos, por sinal mal desenhados, era um verdadeiro tormento, lá as fui cumprindo tentando minimizar os estragos na tabela classificativa.
Nas diversas passagens pela ET sentia-me mais à vontade, mas com as dores no pulso e joelho era de todo impossível fazer melhor.
A EX apesar de se tratar teoricamente de uma “Especial” difícil, fazendo justiça ao nome, não o foi. Com muitas dores lá a fui percorrendo não registando maus “cronos”
Como num filme de terror a “cereja no topo do bolo” foi servida na 3ª volta. Fiquei sem eficiência no travão traseiro, foi uma volta de má memória.
O 6º lugar obtido nesta prova, mesmo pagando caro a burrice da queda sofrida na Especial nocturna, e tendo em linha de conta o poderio da concorrência ainda se pode considerar um resultado bom.
A força interior da minha mulher expressa no seu apoio e a burrice da Especial nocturna são passagens da vida que me acompanharão para sempre, resta-me agora treinar muito para estar mais forte nas provas que faltam.
Até ao proximo enduro.......

terça-feira, 6 de abril de 2010

Enduro de Ourem Team Celcrumotos, Deltabox, Kawasaki


Enduro de Ourem
O enduro de Ourém tem sido ao longo dos anos, desta minha curta passagem pela caravana do Campeonato Nacional de Enduro, bastante marcante, este ano não foi exepção mas infelizmente pelas piores razões.
O figurino da prova resume-se a trialeiras fáceis, próprias de um passeio de grau mediano de deficuldade, uma CT á medida dos pilotos de motocross e uma Extreme pouco exigente. A ET e uma especial noturna salvaram tão incaracteristica prova.
Se lhe tivessemos chamado "Moto Rally de Ourém" não faltavamos á realidade.
Na minha modesta opinião, e não passa realmente disso, o Enduro como modalidade própria, digna do seu historial, recordo que foi a primeira competição realizada com motos e a sua designação deriva da palavra (endurance), que significa resistência em francês, saiu mais pobre de Ourém.
No sábado foi dia de verificações, surgio então o primeiro contratempo.
O som emanado pela minha bela Kawasaki ultrapassava o previsto regulamentarmente.
Como parece ser boa prática de entidade federativa assinei uma declaração de compromisso em que garantia a resuloção deste problema para a proxima prova.
Sem duvida uma forma inteligente de gerir o Enduro a nivel Nacional. Fica-se obrigado a reparar o problema para a proxima prova não sendo portanto obrigado a regressar a casa sem competir com todos os gastos inerentes a essa participação já efectuados, mas a cima de tudo com uma clara advertência de resolver a falha regulamentar para o futuro.
No nosso caso serão tomadas as medidas oficionais necessárias á resolução.
Parti confiante e consciente do peso da forte concorrência, mas ao final da primeira volta depois de não ter encontrado trialeiras dignas desse nome percebi que um lugar entre os cinco primeiros seria realmente dificil de atingir.
Quem tem paixão pelo Enduro e elegeu esta modalidade motociclista como o seu desporto sabe bem que há uma diferença abissal entre entrar numa especial cansado ou folgado. No primeiro caso um bom resultado na especial só está realmente ao alcance dos Enduristas.
A prova corria dentro da normalidade, encontrava-me estre os 4 primeiros mas na ultima passagem pela Extreme o botão corta circuito da minha moto montado de forma defeciente "robou-me" 35 segundos uma verdadeira eternidade para quem fazia 1 minuto e 1 segundo.
A Especial noturna foi emocionante, muito bonita, em que a envolvente humana deu-lhe um "sabor" muito bom. Apesar de uma ligeira queda venci destacado o meu rival de momento e á geral fiz um bom tempo.
O segundo fica-me gravado na memória por um mesclado de sentimentos que vaguearam desde uma profunda desilusão, á raiva e resignação.
Em termos competitivos não posso dizer que a prova estivesse a correr bem pois se por um lado nunca consegui um bom acerto na ET, em contrapartida na EX tudo saía bem. Por outro lado o figurino desta prova que baptizaram de Enduro dava alguma margem de vantagen aos pilotos provenientes de outras modalidades pois atacavam as especiais bem relaxados e folgados.
Apesar deste "senão" mantinha o 6º lugar da tabela classificativa, quando á entrada da ultima volta num controle a meio do percurso fomos todos alvo de verificações do grau de sonoridade das motos.
Para meu total espanto o mais bizarro aconteceu, fui penalizado um minuto, mas afinal porque motivo assinei um documento OFICIAL em que assumia inteiramente a responsabilidade de "NA PROXIMA PROVA TER O PROBLEMA do EXCESSO de SOM RESOLVIDO" ?
Não teria sido mais elegante por parte da federação não dar "tal " documento a assinar e reprovar a moto ou mesmo penalizar-me á partida?
Compreendo e aceito de bom agrado os controles feitos a meio da prova, acho inclusivamente imprescindiveis, o que não posso aceitar nem compreendo é a dualidade de critérios aplicada no meu caso.
Dirigi-me ao meu carros de apoio, comuniquei ao meu amigo de sempre nesta coisas das motos, pleno de raiva e desilusão, a minha vontade de abandonar a modalidade.
As suas palavras serenas próprias de um "cota" com mais de 25 aninhos em cada perna fizeram-me arrefecer um pouco o temperamento e reflectir sobre o tudo.
Como sou um homem de uma só palavra, habituado a honrar os meus compromissos, não poderia desiludir a maravilhosa equipa da CELCRUSMOTO que em boa hora nos abriu as portas.
Saí de Ourém triste e desiludido onde o lugar alcançado não foi o pior dos males, pois esse pode-se recuperar e uma desilusão mora para sempre em nós
Amigos até ao proximo Enduro.